Londres (Inglaterra) - A cantora Beyoncé deve permanecer por mais uma semana depois de ter estreado em número 1 com o álbum 4 na parada britânica, de acordo com os dados oficiais do órgão que faz a medição. As informações são do site Gigwise.
Ela ganhou ainda mais popularidade no Reino Unido, na semana passada, após ter sido a primeira mulher como principal atração do festival Glastonbury.
O álbum 21, de Adele, e Born This Way, de Lady Gaga, devem permanecer, respectivamente, nos segundo e terceiro lugares
Na última segunda, o diretor Clint Eastwood confirmou que Beyoncé Knowles vai estrelar seu remake de “Nasce uma Estrela”.
O musical já foi protagonizado pelas atrizes e cantoras Judy Garland (em 1954) e Barbra Streisand (em 1976) no auge de suas carreiras e lhes rendeu o Oscar –Garland foi indicada por sua atuação, enquanto Streisand venceu por canção original.
No filme, o par de Beyoncé pode ser Will Smith, Sean Penn, Robert Downey Jr. ou até seu marido, Jay-Z.
Se levarmos em conta o status de diva de Garland e Streisand na época, a escolha de Beyoncé para o papel é mais do que acertada. Quer alguém mais diva para a música pop atual?
O novo álbum da cantora, “4″, lançado no último dia 24 pela Sony BMG, também não deixa dúvidas de que ela está conectada ao momento que a música está vivendo.
Talvez após o último disco, “I Am… Sasha Fierce”, a cantora tenha percebido –ou relembrado– que é mesmo a diva do pop.
Lançado em 2008, o álbum duplo que apresentava aos fãs seu alter ego de palco, Sasha Fierce, foi um sucesso de vendas, mas fracassou com a crítica musical.
Então, nada de se meter no soul cabeçudo e tentar fazer álbum-conceito, afinal, as pessoas gostavam mesmo quando ela rebolava no clipe de “Single Ladies (Put a Ring on It)”. Certo?
Que nada. “4″ –como o nome diz, o quarto álbum de estúdio da cantora–, é uma tremenda volta ao R&B, estilo que a catapultou ao sucesso ainda no grupo Destiny’s Child, nos anos 1990, e ofuscou as parceiras Kelly Rowland e Michelle Williams.
O novo álbum marca ainda a emancipação de Beyoncé, que teve toda sua carreira controlada pelo pai, Mathew Knowles, com quem rompeu profissionalmente no ano passado.
E tem mais: para garantir que seu novo álbum fosse um sucesso, Beyoncé contratou um time de estrelas diversas da música pop atual. Em alguns casos, músicos de círculos bem diferentes do seu.
E a estratégia funcionou. Nesta semana, “4″ estreou no topo das paradas britânicas. No Brasil, o álbum vendeu mais de 120 mil cópias em menos de 24 horas e obteve certificado de platina triplo. E tudo isso sem rebolar –não que estejamos reclamando.
Fonte de Carol Nogueira da Folha Online.