sexta-feira, setembro 02, 2011

30 anos de beyonce passado a limpo

Ela já pode ser apontada como a “mamãe do ano” e, no próximo domingo, 4 de setembro, completa 30 anos. A cantora norte-americana Beyoncé Knowles, nascida em Houston, parece viver um dos melhores momentos da vida, tanto que fez questão de anunciar publicamente a gravidez na noite de 28 de agosto, durante a entrega do VMA (Video Music Awards).
Para relembrar a trajetória dessa marcante cantora, compositora, atriz, dançarina, coreógrafa, arranjadora vocal, produtora, diretora de vídeo e empresária, que já vendeu mais de 50 milhões de discos, nada melhor do que os videoclipes que estrelou ao longo da carreira, que, começou, em 1997, no conjunto Destiny’s Child, ao lado de Kelly Rowland e LaTavia Roberson, depois substituída por Michelle Williams.
O Destiny’s Child rapidamente chamou a atenção pela qualidade vocal e sensualidade de suas integrantes, dando nova graça ao rhythm’n’blues. Era o que se comprovava facilmente nos ótimos videoclipes “Nasty Girl”, dirigido por Sanna Hanri, em 1997, e que, de modo bem-humorado, chamou atenção pelos figurinos coloridos das cantoras e por mostrar garotas fogosas e um tanto peruas se envolvendo em enrascadas, após tirar o fôlego de alguns marmanjos nas ruas e numa casa noturna.
Outro videoclipe das Destiny’s Child, com Beyoncé, foi “Say My Name”, dirigido por Joseph Khan, em 2000. Esse videoclipe chama atenção pela aparentemente simples, mas extraordinária, direção de arte. Em conjunto com a ágil edição, ela se vale do mesmo cenário, mas com objetos cenográficos em laranja, vermelho, branco e azul, inicialmente de acordo com os figurinos das cantoras e depois embaralhando as cores.
Em 2003, Beyoncé saiu em carreira solo, com o álbum “Dangerously In Love”, que emplacou duas canções no “Billboard Hot 100”. Entre elas, estava “Crazy in Love”, que contava com a participação de Jay-Z e mereceu, naquele ano, um videoclipe dirigido por Jake Nava. Misturando imagens aceleradas com outras em câmera lenta, ele explora bastante a sensualidade da cantora, caminhando de camiseta regata branca e shorts jeans pela rua de uma cidade, dançando com outras garotas numa rua e no topo de um prédio, e desfilando com diferentes figurinos. O rapper aparece, inicialmente, no banco traseiro de um carrão, o qual, mais adiante, ele explodirá.
No ano seguinte, o próprio Jake Nava dirigiu o videoclipe “Naughty Girl”, que venceu o VMA de melhor videoclipe feminino, e foi inspirado no estilo da discoteca nova-iorquina Studio 54 e num número musical realizado por Cyd Charisse e Fred Astaire, no filme “A Roda da Fortuna”, dirigido por Vincente Minnelli, em 1953. Com fotografia bem escura, muitos detalhes e jogos de sombra, o vídeo mostra a cantora dançando com um vestido cinza de lantejoulas num palco, com a imagem multiplicada por vários espelhos, e dentro de uma imensa taça de champanhe; se despindo atrás de um painel; e sendo observada por possíveis gângsteres. Um deles é o cantor e ator Usher, seu par masculino na dança.
Em 2006, Beyoncé atuou no filme “A Pantera Cor de Rosa”, para o qual gravou a canção “Check On It”, que também rendeu um belo videoclipe dirigido por Hype Williams. Essa produção, que conta com a participação do rapper Bun B, mostra a cantora em 12 diferentes cenários e com 12 diferentes figurinos, e também chama a atenção pela tela aparecer dividida em várias partes, todas elas tendo como referências a seda cor-de-rosa, o que provoca incrível efeito visual.
As parcerias sempre foram constantes na carreira de Beyoncé. Em 2006, ela se reuniu com a cantora colombiana Shakira, em “Beautiful Liar” (assista aqui), dirigido por Jake Nava e que, em ambiente bem esfumaçado e repleto de enormes pedaços de panos suspensos no estúdio, exibe uma coreografia bem sensual. O encontro com Lady Gaga rendeu também duas produções marcantes, ambas em 2010 – o premiado e polêmico “Telephone” dirigido por Jonas Akerlund, que mostra Gaga escapando da prisão e vivendo uma aventura a la “Thelma & Louise”; e “Video Phone”, do diretor Hype Williams, que mostra as duas dançando em estúdio, com diferentes figurinos, contracenando entre si e com revólveres, e tendo as imagens multiplicadas.
Agora, aguardamos que a reunião de Beyoncé com Alicia Keys, em “Put In a Love Song”, que teve um videoclipe dirigido por Melinda Matsoukas, em 2010, com imagens registradas nos morros cariocas Dona Marta e Conceição, assim como no sambódromo com 80 integrantes da escola de samba Grande Rio, seja finalmente lançado.
Porém, nenhum videoclipe estrelado por Beyoncé é mais emblemático e teve a coreografia mais copiada mundo afora do que “Single Ladies (Put a Ring On It)”, que contou com direção de Jake Nava, em 2009, foi indicado a nove VMAs (venceu em melhor do ano, edição e coreografia). Tanto sucesso se deve ao fato de mostrar o que ela sabe fazer de melhor – dançar e cantar – de maneira aparentemente simples, mas com um sofisticado trabalho de edição em imagens em preto e branco e a multiplicação da cantora na tela. Desse modo, deseja-se que essa completa artista norte-americana continue surpreendendo e encantando com novas coreografias em videoclipes

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